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Confiança do consumidor sobe em dezembro
O indicador subiu 2,7 pontos. A maior contribuição positiva no mês foi das famílias com renda até R$ 2,1 mil, de acordo com a FGV
A confiança do consumidor subiu 2,7 pontos em dezembro ante novembro, na série com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira, 20, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) alcançou 91,6 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 0,7 ponto.
"Apesar do aumento da confiança em dezembro, o resultado acumulado do ano foi ligeiramente negativo. Isso significa que apesar da recuperação gradual da economia, a incerteza trouxe um efeito redutor nas expectativas para as famílias brasileiras. O resultado do mês parece ainda influenciado pela liberação do FGTS e a melhora das expectativas com relação à economia e o emprego nos próximos meses. O efeito do FGTS será passageiro, portanto, em 2020, um retorno consistente do otimismo dos consumidores continuará dependendo de uma evolução mais robusta do mercado de trabalho", avaliou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O Índice de Situação Atual (ISA) aumentou 1,5 ponto em dezembro, para 80,0 pontos, o maior patamar desde janeiro de 2015. O Índice de Expectativas (IE) subiu 3,3 pontos, para 100,2 pontos.
O componente que mede a intenção de compras de bens duráveis nos meses seguintes foi o que mais contribuiu para a melhora da confiança em dezembro, com elevação de 4,4 pontos, para 80,6 pontos. Por outro lado, o item que avalia a satisfação com a situação econômica atual caiu 0,8 ponto, para 83,4 pontos, e o componente de expectativas com a situação econômica nos próximos meses aumentou 1,9 ponto, para 118,3 pontos.
Em dezembro, houve aumento da confiança para consumidores de todas as classes de renda, exceto para os que possuem renda familiar mensal entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil.
A maior contribuição positiva no mês foi das famílias com renda até R$ 2,1 mil, uma alta de 6,9 pontos, para 92,4 pontos, influenciado pela melhora da percepção sobre a situação financeira atual. A Sondagem do Consumidor coletou informações de 1.723 domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1º e 18 de dezembro.