- (11) 4787-4905
- (11) 4787-4907
10 negócios que bombam no inverno: saiba como lucrar na estação
Lavanderias, chocolate quente, café, artesanato e turismo estão entre os negócios que se favorecem com o frio
Negócios podem faturar mais no inverno. É o caso da cafeteria e restaurante Café com Delícias, das irmãs Renata (54) e Marcella Rosa (51). As duas abriram o restaurante, que fica na Enseada do Suá, em Vitória, em 2005 e garantem que no inverno as vendas são pelo menos 25% maiores do que no verão.
“O frio chega e aumenta muito a venda de doces, lanches à tarde e os clientes deixam as saladas de lado, preferindo comidas como feijão tropeiro, costela de porco, canjiquinha e bacalhau”, afirmou Renata.
No restaurante especializado em massas Casa Nonna, em Maruípe, Vitória, também não é diferente. O proprietário, Marcondes Junior (32), tem o estabelecimento há três anos e percebe um aumento médio de 20% no faturamento de inverno.
“Massas como nhoque, espaguete e talharim, acompanhadas de carnes ou frutos do mar são muito procuradas nessa época porque são produtos servidos bem quentinhos, que acompanham muito bem com vinho, que tem tudo a ver com inverno”, afirmou.
Embora o Sebrae reconheça que as condições macro determinadas pelo inverno favoreçam determinados negócios, a analista da instituição, Jéssika Tristão ressalta a importância de se fazer um planejamento para minimizar fatores de risco ao decidir empreender.
“É preciso iniciar as atividades com planejamento. Entender como vai atuar, em qual mercado; quem vai ser público-alvo; se já há demanda no lugar escolhido para empreender; qual é esse lugar; se há concorrência e o que ela oferece ao consumidor. A partir dessas respostas torna-se necessário estudar a previsão de lucro para avaliar a viabilidade econômica e financeira do negócio”, afirmou.
Confira a lista de 10 negócios que costumam aquecer à medida em que as temperaturas baixam:
1. Lavanderia
Com o frio, é natural que as pessoas tirem do armário cobertores e roupas mais pesadas que passaram o ano todo guardados. Aliado a isso, o fato de que as roupas demoram consideravelmente mais para secar com as temperaturas mais baixas. Por esses motivos, muitas pessoas costumam recorrer para lavanderias durante o inverno, aumentando o faturamento das empresas na estação.
2. Depilação de estética
Parte dos procedimentos oferecidos em clínicas de estética utilizam produtos reativos à exposição excessiva ao sol, como peeling e laser e, por isso, são mais procurados no inverno.
3. Cafeteria
A bebida mais adorada pelos brasileiros é ainda mais consumida no inverno. Segundo informações da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), entre o outono e inverno, o consumo da bebida cresce cerca de 30% no país. Isso porque o café tem a capacidade de nos aquecer e tornar o ambiente frio mais prazeroso.
4. Chocolateria
Quando o clima esfria, logo sentimos a necessidade de ingerir alimentos calóricos como chocolate, que é rico em gordura e possui propriedades que estimulam a sensação de prazer no cérebro.
5. Caldos, sopas e massas
Sopas, caldos e massas também apresentam destaque nas vendas durante o inverno, justamente por serem fontes de energia quentes, que mantém as pessoas alimentadas e as ajudam a se esquentar.
6. Adega de vinho
O consumo de vinho praticamente dobra durante as estações mais frias do ano.
7. Turismo
Com as férias de Julho, o inverno traz muitas oportunidades para o segmento turístico, com aumento da procura por destinos mais frios, como a serra capixaba. Ao empreender no segmento, foque em atrativos que se tornem ainda mais interessantes em baixa temperatura.
8. Doceria
As docerias são repletas de deliciosas tortas, bolos e sobremesas que satisfazem o paladar e supre as energias necessárias no inverno, por isso são muito procuradas.
9. Artesanato
O profissional autônomo não fica de fora da estação. Artistas ganham uma boa chance no inverno para comercializar alguns artigos manufaturados a mão. Além do artesanato sustentável, peças de roupas de crochê ou tricô são bastante procuradas.
10. Queijaria
O aumento do consumo de queijos chega a 30% durante o período frio do ano, o que favorece uma boa margem de lucro aos fabricantes e revendedores do produto.