Rua Aureliano Guimarães, 172 - Sala 803, Vila Andrade - São Paulo/SP
  • (11) 4787-4905
  • (11) 4787-4907

Mais do que prestação de serviços...

Uma parceria!

Empresários cobram medidas de Temer

Eles querem redução do custo de crédito, programa de renegociação de dívidas das empresas do setor com bancos e o veto ao tabelamento dos preços de frete rodoviário

Empresários da indústria aproveitaram nesta segunda-feira, 30, a visita do presidente Michel Temer (MDB) à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para cobrar medidas como a redução do custo de crédito, um programa de renegociação de dívidas das empresas do setor com bancos e o veto ao tabelamento dos preços de frete rodoviário.

Em discurso proferido em almoço com Temer, o presidente em exercício da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, elogiou a reforma trabalhista e o regime que estabeleceu um teto aos gastos públicos, mas disse que o sistema financeiro e a alta carga tributária do País inibem investimento e, como consequência, prejudicam a geração de emprego e renda.

"Se os juros não fossem tão elevados, a arrecadação com impostos de renda seria bem maior", diz o executivo.

Roriz cobrou do presidente a retomada dos investimentos em infraestrutura, uma ampla reforma tributária, que reduza o número de tributos e padronize alíquotas no território nacional, e medidas para reduzir custo de credito, classificadas como "cruciais". Nesse ponto, pediu que o governo estimule a competitividade no setor bancário.

O presidente da Fiesp disse que o setor não precisa de medidas protecionistas, mas cobrou isonomia em relação a países que competem com o Brasil no mercado internacional. Pediu ainda um programa de renegociação de dividas bancárias das empresas para, segundo ele, dar fôlego para a recuperação da indústria.

"As medidas aqui propostas não precisam esperar o próximo governo, e o senhor pode contar com nosso apoio", afirma Roriz.

Depois do presidente da Fiesp, Jacir Costa, presidente do conselho superior do agronegócio da entidade, defendeu a livre negociação das empresas com seus transportadores, ao pedir o veto à política de preços mínimos de frete, concedida pelo Planalto para encerrar a greve dos caminhoneiros.

"O tabelamento afeta a competitividade e encarece o custo de vida".

Costa aproveitou ainda para pedir a volta do programa de devolução de impostos pagos por empresas exportadoras, o Reintegra.