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Pequenos negócios apostam em melhoria da economia em 2018
2018 será ano de Copa do Mundo, de eleição presidencial e de recuperação da economia
2018 será ano de Copa do Mundo, de eleição presidencial e de recuperação da economia. A aposta otimista é dos empresários de micro e pequenas empresas ouvidos pela Sondagem Conjuntural do Sebrae. Quase 43% dos empreendedores acreditam em melhora da economia do país nos próximos 12 meses. É o maior percentual de otimismo já registrado pela pesquisa. Em junho desse ano, 31% dos entrevistados pela sondagem acreditavam na recuperação econômica e, em setembro, verificou-se que este índice chegou a 35,7%.
“Estamos prestes a aprovar reformas importantes, como a da Previdência. Também acabamos de conseguir no Congresso a vitória na aprovação do Refis na Câmara, que vai dar fôlego para os empresários com dívidas tributárias. São notícias que acalmam o mercado e injetam ânimo nos empreendedores de micro e pequeno portes, os verdadeiros heróis da economia nacional”, analisa o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.
A Sondagem Conjuntural do Sebrae também verificou aumento na expectativa positiva em relação ao próprio faturamento dos empresários. Em junho, o percentual de entrevistados que apostavam na melhoria do desempenho do negócio era de 33,5%. Em setembro, passou para 39,3% e, em dezembro, subiu para quase 45%.
Os empresários das regiões Norte (51%) e Sul (49%) são os mais otimistas quanto ao faturamento de suas empresas. Os mais pessimistas são os empreendedores da região Nordeste, onde 23% acreditam que a situação da empresa vai piorar em 2018. O setor com perspectivas mais positivas em relação ao faturamento do negócio é o da Construção Civil, com 49% dos entrevistados prevendo ganhos maiores para as próprias empresas.
A pesquisa do Sebrae revelou, ainda, um ligeiro aumento na pretensão de contratação de funcionários para os próximos 12 meses. Em dezembro, 22% dos e! ntrevistados afirmaram que querem ampliar vagas em 2018. A son! dagem realizada em setembro mostrou que 21% pretendiam contratar nos meses seguintes e, em junho, o índice ficou em 12,7%. Apenas 9,7% dos empreendedores afirmaram que devem demitir funcionários ano que vem. Foi o menor percentual de intenção de fechamento de vagas verificado nas três sondagens realizadas até o momento.